"Eis Aqui a Serva do Senhor. Faça - se em Mim Segundo a Tua Palavra."  
(Lc 1,38)


Na última aparição, em outubro de 1917, a Virgem Maria disse por fim o seu nome: "Sou a Senhora do Rosário"; e voltou a lembrar a recomendação já feita antes: "Continuem a rezar o terço todos os dias".


       
        O mês de Maio é tradicionalmente dedicado à Maria Santíssima, esposa do Espírito, Mãe do Filho de Deus e nossa. Não existe no Catecismo da Igreja Católica um capítulo dedicado somente a ela, mas sua presença permeia toda a história da Igreja, todo o plano de salvação. Não é possível falar de Jesus sem falar de Maria. Onde Ele está, lá está ela também.

       Maria é o mais belo presente de Deus para os homens, muitos santos a chamam de "o tesouro do Senhor". Ela é o modelo perfeito para todas as mulheres.

"Deus pai juntou todas as águas e chamou-as mar; juntou todas as suas graças e chamou-as Maria"

     É por isso que também nós do site do Ministério Kerigma gostaríamos de não só prestar homenagem à Virgem Maria, mas, ao mesmo tempo, levar ao público uma compilação dos ensinamentos sobre ela constantes do Catecismo da Igreja Católica, para que sintam aumentar em si mesmos o amor e a veneração, e também o conhecimento para combater os ataques que a ela são dirigidos.


    Maria (hebraico: מִרְיָם, Miriam; aramaico: Maryām; árabe: مريم, Maryam; grego: Μαρία, María), também conhecida como Maria de Nazaré,Santa MariaMãe MariaVirgem MariaNossa SenhoraSantíssima Virgem MariaTheotokosMaria, Mãe de Deus e, no Islã, como Maria, Mãe de Isa, foi uma mulher israelita de Nazaré, Galiléia, que viveu no final do século 1 a.C. e início do século 1 d.C., é considerada pelos cristãos como a primeira adepta ao cristianismo. Ela é identificada no Novo Testamento e no Alcorão como a mãe de Jesus através da intervenção divina (Mateus 1:16-25, Lucas 1:26-56, Lucas 2:1-7). Jesus é visto como o messias — o Cristo — em ambas as tradições, dando origem ao nome comum de Jesus Cristo.

      Os evangelhos canônicos de São Mateus e São Lucas descrevem Maria como uma virgem (grego: παρθένος, parthenos). Tradicionalmente, os cristãos acreditam que ela concebeu seu filho milagrosamente pela ação do Espírito Santo. Os muçulmanos acreditam que ela concebeu pelo comando de Deus. Isso ocorreu quando ela estava noiva de José e aguardava o rito do casamento, que tornaria a união formal.Ela se casou com José e o acompanhou a Belém, onde Jesus nasceu. De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.

      O Novo Testamento começa o seu relato da vida de Maria com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a ela anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus. A tradição da Igreja e os escritos apócrifos afirmam que os pais de Maria eram um casal de idosos, São Joaquim e Santa Ana.

         A Bíblia registra o papel de Maria em eventos importantes da vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua ascensão. Escritos apócrifos falam de sua morte e posterior assunção ao céu.

        Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Anglicana e da Igreja Luterana acreditam que Maria, como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus (Μήτηρ Θεοῦ) e a Theotokos, literalmente Portadora de Deus. Maria foi venerada desde o início do cristianismo.Ao longo dos séculos ela tem sido um dos assuntos favoritos da arte, da música e da literatura cristã.

        Há uma diversidade significativa nas crenças e práticas devocionais marianas entre as grandes tradições cristãs. A Igreja Católica tem uma série de dogmas marianos, como a Imaculada Conceição de Maria e Assunção de Maria. Os católicos se referem a ela como Nossa Senhora e a veneram como a Rainha do Céu e Mãe da Igreja, porém, a maioria dos protestantes não compartilham dessas crenças. Muitos protestantes vêem um papel mínimo de Maria dentro do Cristianismo, com base nas poucas referências bíblicas.